O que devo cursar?

Por +Luccas Gonçalves 
Eu sei que a pergunta é clichê, mas todo jovem que chegou ao ensino médio em algum ponto se questionou qual curso deveria fazer. A pressão por parte dos pais e da escola é muito grande! Querem logo que você escolha algo para estudar depois de árduos 15 anos (em alguns casos) de aula, mas o que acontece se você ainda não souber o ramo que quer seguir? Não é uma tarefa fácil escolher um curso para definir uma etapa crucial da vida e nem sempre as portas estarão abertas para a área cursada. Para ajudar você, mero mortal escolher o que cursar, nós decidimos dar uma mãozinha com alguns tópicos importantes e relatos de acadêmicos.

Alguns jovens pensam que quando a hora de ir para a universidade chegar, tudo vai ser mágico e maravilhoso, que a sua espera terá um bosque cheio de pessoas felizes sentadas fazendo um lanche no estilo piquenique e que o prédio será histórico e rústico da época que sua tataravó dançava nos bailões... Espera aí, jovem! As coisas não são bem assim! Não é que o momento não vá ser tão mágico quanto esperamos, mas temos que ficar antenados que este estilo universitário que sonhamos para a vida é uma ilusão criada pela querida indústria do entretenimento americana. A faculdade vai exigir de você muito mais tempo de “cara no livro” do que horas livres nos jardins da instituição. Falando em Londres, sabia que ao invés de trotes, lá acontece a Fresher’s Week que serve para os calouros conhecerem a universidade e socializar com os demais alunos? Falando em trote, não dá para fugir, os veteranos vão te encontrar! Algumas instituições proibiram os trotes, outras tentaram minimizar o temido ato com um “trote programado”. Mais que rostos sujos de tinta e bebidas pagas pelos calouros, o trote serve como um “rito” de iniciação. É legal, claro! Mas precisamos medir nossas atitudes. Raspar cabeça e agir de modo estúpido acaba transformando a “festa de boas-vindas” em um problema e afastando as pessoas das universidades.

Só analisando:
Eu cursei Biomedicina e durou 4 anos. É um curso dinâmico e amplo, há 38 diferentes áreas de atuação na qual pode-se especializar, porém, dependendo da região pode ser que não haja tanto reconhecimento da profissão e nem muitas vagas para a especialização mais comum que é análises clínicas. Apesar de estar mudando pra melhor atualmente ainda é defasada as vagas em concursos para alguns lugares. É mais fácil pra quem tem certa facilidade com matérias biológicas e ciências da saúde em geral e pode ser difícil pra quem não tenha tanta facilidade assim mas se for o que realmente quer, acaba não sendo um bicho de sete cabeças.
(Daiane Oliveira, RJ)

De Olho na comida:

Minha graduação durou quatro anos. Gastronomia pela Unaerp. Cheguei a trabalhar num hotel bem legal na capital paulista, mas no final acabei não seguindo a profissão. Ainda penso em ter meu próprio espaço. A verdade é que eu descobri que eu não sirvo pra ser empregada, então tenho investido em projetos que eu possa gerir sozinha, a maioria em Home Office. O curso é uma parte de mim que eu amo, porque eu amo comida, mas eu sempre fui dinâmica demais pra uma coisa só.
(Nabilah Serdock, SP)

Ex-tímido

Em 2011, após um ano de formado no ensino médio, eu prestei vestibular para o curso de Jornalismo da Faculdade Satc. Apesar da vontade de estudar, fazia algum tempo que eu não praticava os estudos. Após passar e ingressar no curso, a maior dificuldade que precisei vencer, foi a timidez, que naquela época fazia eu me ausentar de discussões e de ser mais ativo nas atividades escolares, como gincana e programa de talentos. Quatro anos depois, eu estou me formando, após ter sido regular durante todo este tempo. A cada semestre, fui superando minhas dificuldades. No começo, eu tinha dúvidas quanto ao curso, mas depois da quarta fase, eu me esforcei ao máximo para melhorar minhas médias no semestre, o que fez eu me apegar com o jornalismo e hoje, gostar do que faço!
(Felipe Balthazar, SC)

Curta no facebook: