quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Resenha do filme: Uma Verdade Inconveniente



O filme com estilo documentário “Uma Verdade Inconveniente” traz a público problemas climáticos de origem histórica da humanidade. Com 1h36min, Al Gore, candidato à presidência dos Estados Unidos em 2000, detalha em palestras como era o clima no planeta, como está e como vai ficar.
Diversos relatórios elaborados por cientistas foram ignorados pelos grandes empresários e políticos. E a massa também foi levada ao pensamento errôneo de que o aquecimento global era apenas teoria, mas como pode ser teoria, quando as geleiras estão derretendo 100 anos em um? Quando o clima bate recordes de calor em diversos países, como Índia com seus incríveis 50º, ou a onda de calor na Europa que matou centenas de pessoas. Ou mesmo a elevação do calor nos oceanos, que gera furacões cada vez mais fortes e devastadores.

Al Gore
      
O documentário já é de sete anos atrás, e foi feito exatamente no pior ano em quesito de aquecimento global, 2005 ficou na história, até furacão no hemisfério sul teve. Algo tido como impossível pelos geólogos. Mas mesmo o documentário sendo da metade da década passada, ele retrata toda uma época, que se não mudarmos, poderemos estar decretando o início do fim da nossa humanidade. O planeta provavelmente sobreviverá, mas as pessoas já é outra história. Os habitantes desta terra já passaram por eras que quase exterminou com a vida deste planeta, mas mesmo assim, conseguimos sobreviver a eras glaciais e outros fenômenos da natureza. A diferença de agora é que tudo isso está sendo provocado por nós. Porém há solução para este problema. Há como parar o aquecimento do planeta, e é isso o que Al Gore chama a atenção ao final de seu documentário. Após colocar o expectador em depressão por achar que não há mais jeito para resolver os problemas ambientais, ele mostra que ainda é possível, e com pequenos detalhes podemos mudar o rumo da história, como votar em lideres preocupados com o meio ambiente. Comprar tecnologias que não poluam a natureza, como carros flexíveis ou elétricos também ajudam. Mas o principal mesmo nesta história é que temos que fazer o que o Michael Jackson diz em sua música, começar olhando para o homem no espelho, ou seja, a mudança tem que começar por todos nós.

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