O Brasil foi escolhido em 2007 sede da copa de 2014, decisão da Fifa muito festejada pelo governo da época, o de Lula. Com o PT no governo desde então, muitas promessas e projetos foram arquitetados. O foco era resolver os principais problemas urbanos e sociais brasileiros em 'apenas' sete anos, o que não resolveu em 189 anos de independência.
Nos dois primeiros anos, com a falta de obras e movimentação política sobre o assunto, foi usado um modo de desviar a atenção do povo, enquanto a cada mês saía um projeto de estádio diferente. Ninguém dava atenção ou se preocupava em fiscalizar os gastos estrondosos que o governo planejava em fazer usando a Copa como justificativa, já que o Brasil tem que ter estádios modernos e de primeiro mundo para sediar o evento.
Quem terá que pagar toda esta conta é nós mesmos. E o engraçado é que nunca fomos perguntados se preferíamos investir nosso dinheiro em um evento de um mês, ou investir em saúde, habitação, educação, erradicação da pobreza ou cultura. Claro que não, porque a resposta de uma maioria sensata seria obvia pela segunda opção. Mas nossos representantes no Congresso não estão preocupados com nosso bem-estar, e sim em entreter-nos com samba e futebol, enquanto eles desviam milhões de nossas contribuições.
Além de tudo, fazem nossa população passar vergonha perante o mundo. Como um país que em meio a uma crise capitalista mundial, e que continua crescendo acima da média, não consegue colocar as obras de portos, estádios, rodovias e metrôs em dia? É muita desorganização para um meio que devia ser o pilar da sociedade. Contudo, algo de bom dá para se tirar de tudo isso: durante um mês em 2014, o brasileiro vai poder se sentir "orgulhoso".
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